DEBATE «CIÊNCIA vs RELIGIÃO»
Frei Oswaldo dá-nos a sua opinião:
Inicialmente refere-se infeliz quanto à escolha da palavra versus empregada no título do debate, já que, em sua concepção, “Ciência e Religião não estão em franca oposição”.
Frei Oswaldo dá-nos a sua opinião:
Inicialmente refere-se infeliz quanto à escolha da palavra versus empregada no título do debate, já que, em sua concepção, “Ciência e Religião não estão em franca oposição”.
Dando continuidade, Frei Oswaldo se referiu ao século XIX como um momento em que o “anticlericalismo se tornou obsoleto”, passando os cientistas a se posicionarem de maneira mais complacente às religiões. O Frei, então, enfatizou que buscava “evitar ‘concordismos’, a simples defesa da Bíblia e a abordagem de questões meritocráticas”, preferindo, pois, adotar o “caminho da História”.
Segundo Frei Oswaldo, “o fenómeno religioso é coextensivo a toda a história da humanidade, culturas e civilizações, sendo a religiosidade, antigamente, marcada pelo pensamento mítico, que se misturava à Ciência e à Política”.
O Frei prosseguiu se referindo ao período de 800 a.C., quando, segundo ele, “há o aparecimento das grandes religiões, havendo, pois, um grande salto qualitativo para a humanidade”.
Para Frei Oswaldo, nesse período, “surgem as bases fundamentais que constituem nosso pensamento até hoje e, nos dias de hoje, assistimos ao coroamento de quinhentos anos de expansões, com a planetarização da cultura ocidental”.
Segundo Frei Oswaldo, “o fenómeno religioso é coextensivo a toda a história da humanidade, culturas e civilizações, sendo a religiosidade, antigamente, marcada pelo pensamento mítico, que se misturava à Ciência e à Política”.
O Frei prosseguiu se referindo ao período de 800 a.C., quando, segundo ele, “há o aparecimento das grandes religiões, havendo, pois, um grande salto qualitativo para a humanidade”.
Para Frei Oswaldo, nesse período, “surgem as bases fundamentais que constituem nosso pensamento até hoje e, nos dias de hoje, assistimos ao coroamento de quinhentos anos de expansões, com a planetarização da cultura ocidental”.
O Frei concluiu, ainda, que “os traços comuns às culturas, hoje, são fixados pelo progresso técnico-científico”. Neste momento Frei Oswaldo fez alusão à formação da cultura greco-romana, enfatizando que “do racionalismo grego e do misticismo romano surge o cristianismo”.
Daí, segundo Frei Oswaldo, saem duas idéias fundamentais: “separação do domínio próprio do Divino e do Temporal, afastando religião e política, e a distinção entre fé e razão”. Frei Oswaldo, então, remete-se à Idade Média, quando, segundo ele, “a Igreja permanece como única forma de organização, educando e assistindo o povo durante o período feudal”.
Daí, segundo Frei Oswaldo, saem duas idéias fundamentais: “separação do domínio próprio do Divino e do Temporal, afastando religião e política, e a distinção entre fé e razão”. Frei Oswaldo, então, remete-se à Idade Média, quando, segundo ele, “a Igreja permanece como única forma de organização, educando e assistindo o povo durante o período feudal”.
O Frei expôs, então, que “no século XIII, ao término da Idade Média, muito da ciência, potencialmente, já estava pré-estabelecido”.
Frei Oswaldo passa a fazer menção ao período antropocêntrico que vem após a Idade Média, quando “Galileu passa a ler o universo como um livro aberto, e os livros santos e seus códigos místicos passam a ser confrontados com códigos matemáticos”.
Para Frei Oswaldo, “há um grande equívoco neste confronto entre Ciência e Religião, pois ambas advêm de um mesmo seio cultural”, no entanto, Frei Oswaldo alertou, como conclusão do Concílio Vaticano II, que “a supervalorização científica pode trazer complicações terríveis à humanidade”.
E é este facto que nos estamos a verificar nos nossos dias, com a terrivél diminuição do número de crentes religiosos e a descrença nos saberes impostos de geração em geração pelos corpos religiosos.
E é este facto que nos estamos a verificar nos nossos dias, com a terrivél diminuição do número de crentes religiosos e a descrença nos saberes impostos de geração em geração pelos corpos religiosos.
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